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Channel: SHIPS & THE SEA - BLOGUE dos NAVIOS e do MAR
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MSC PREZIOSA no Tejo

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Aspectos da largada de Lisboa de um dos maiores navios de passageiros italianos (registo panamiano), a manobrar para largar, na tarde de 16 de Março. Trata-se do novo paquete MSC PREZIOSA, a fazer-se ao mar.

O MSC PREZIOSA é o quarto e último navio da classe MSC FANTASIA, de 139.000 TAB e está a afazer neste momento o cruzeiro pré-inaugural, iniciado em St. Nazaire, onde foi construído, e com destino a Génova, futuro porto de armamento, com escalas por Lisboa, Cádis, Casablanca, Valência, Barcelona e Marselha.

Com a entrada ao serviço do PREZIOSA, a MSC Cruises passa a ser o terceiro maior operador de cruzeiros e o primeiro dos armadores independentes, pois tanto a Carnival Cruise Lines como a Royal Caribbean são as empresas originais de dois grupos com o mesmo no,e que entretanto foram comprando todos os outros armadores à volta...



Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Livro MEMÓRIAS DO FUNCHAL

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Título: MEMÓRIAS DO FUNCHAL - O Bilhete - Postal Ilustrado até à Primeira Metade do Século XX / Title: REMINISCENCES OF FUNCHAL - Illustrated Postcards up to the Mid 20th Century. Author: José Manuel Melim Mendes. Hardback, 280 pages, 210x297mm, 415 illustrations, English and Portuguese text. ISBN: 978-989-20-0931-5 Price: €60,00. Para encomendar / To order your copy email to LINERBOOKS@gmail.com

MEMÓRIAS DO FUNCHAL é um livro excelente sobre a bela cidade do Funchal, capital da ilha da Madeira e local de rara beleza e interesse histórico e cultural.

O livro conta-nos a história do Funchal através da colecção de postais ilustrados sobre a Madeira do Engenheiro José Manuel Melim Mendes e foi publicado para assinalar os 500 anos da cidade.

Estas memórias funchalenses são seguramente o mais bonito e bem concebido livro publicado com base numa colecção de postais ilustrados no decorrer dos últimos anos. A escolha dos postais foi criteriosa, o plano de livro é muito equilibrado e sensato, cada capítulos inclui um texto histórico muito informativo, bem escrito e correcto.

Sendo o Funchal uma grande cidade marítima e atlântica, não podiam faltar os navios e o mar neste livro e de facto esses elementos estão presentes e cumprem na perfeição a função de nos fazer viajar nesse Funchal de um passado não tão longínquo como as imagens fazem acreditar, cheio de magia.

De facto estas Memórias do Funchal trazem-nos à memória muitos dos navios que frequentaram a Baía do Funchal no período em apreciação, destacando a escolha do autor em termos de postais de navios na Madeira, editados pelas companhias armadoras, que são por si verdadeiras obras de arte.

Um livro a não perder...  Ver aqui

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Qual o navio que saiu para Santa Maria a 18 de Março de 1963?

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A mensagem electrónica com origem no Canadá pedia o seguinte: "Há anos que tento obter a informação com o nome do navio que saiu de São Miguel no final do dia 18 de Março de 1963 com destino a Santa Maria. Será que nos consegue ajudar?"
Em cinco minutos fui capaz de esclarecer a curiosidade de António Tavares, que em criança embarcou no tal navio com a família a caminho de uma vida melhor no Canadá. Uma consulta a uma série de documentos sobre a história da Empresa Insulana de Navegação (documentos que aguardam oportunidade para fazer um livro sobre esta empresa e os seus navios - isto é, um mecenas que apoie a iniciativa), mostrou que o navio em causa foi o pequeno Paquete PONTA DELGADA, que de facto largou a 18-03-1963 para Santa Maria regressando dessa ilha a 20. Alguns dos passageiros ficaram apenas horas em Santa Maria, pois embarcaram num avião para Montreal e uma nova vida no Canadá. 
António Tavares lembrava-se do mau tempo na viagem e do desembarque difícil em Vila do Porto, ter de saltar para uma lancha de noite, agarrado por um adulto, enfim o ritual da viagem que lhes mudou a vida. Só faltava mesmo era saber a identidade desse navio.
O PONTA DELGADA era na altura um navio de passageiros novo, tinha entrado ao serviço em Janeiro de 1962 e serviu os Açorianos durante mais de vinte anos, tendo ganho um lugar na história dos transportes marítimos entre as Ilhas difícil de substituir. Navegou nos Açores pela última vez em 1984 e depois foi vendido no ano seguinte em Lisboa.
 Família Tavares reunida ontem, dia 19 de Março de 2013, para comemorar os 50 anos da sua chegada ao Canadá. O bolo tem um aspecto delicioso e as três bandeiras dizem tudo: Açores, Portugal, Canadá. E também o PONTA DELGADA, pequeno corsário das Ilhas nessa viagem há exactamente 50 anos.


O paquete português PONTA DELGADA a sair do porto de Ponta Delgada na década de 1960, com as cores originais da Empresa Insulana de Navegação. O PONTA DELGADA operou nos Açores de Janeiro de 1962 a Outubro de 1984. Fez muita falta pois nunca mais houve ligações entre as ilhas durante todo o ano com navios de passageiros nos Açores.
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Tantos Navios, Tanto Mar...

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Identificar o nome esquecido do navio que há 50 anos levou uma Família de Açorianos para o Canadá deu direito a um agradecimento especial e tudo. É o lado humano do mundo dos navios e o que me faz continuar a investigar estas histórias, para deixar um legado na cultura dos navios e do mar. Apesar de cada vez mais questionar o sentido deste meu trabalho de toda a vida. 

Mas vale a pena, depois quando menos se espera, saber que se contribuiu com conhecimento para melhorar a vida de amigos desconhecidos. Vale a pena quando alguém inesperadamente me diz: "sou oficial da Armada por sua causa, o meu Pai deu-me um dos seus livros quando tinha 12 anos e acabei por entrar para a Marinha"; 
Ou então a versão mercante: "sou oficial da Marinha Mercante por causa dos seus artigos na Revista de Marinha quando era criança, na altura recortava as fotografias todas dos navios. Mais tarde entrei para a Escola Náutica";
Ou ainda um jornalista que quando adolescente viu à venda uma REVISTA DE MARINHA com o velho MADEIRENSE na capa e comprou, e redobrou e entusiasmo pelos navios e começou a fotografar essas criaturas errantes e a escrever também, e um dia me bateu à porta em Lisboa para conhecer o "Luís Miguel Correia"...
Tem valido a pena, mas nem sabem quantas dificuldades e sacrifícios. 
E tanto ainda por fazer, tantos livros para escrever e acabar...
Tudo isto num contexto deprimente de Desmaritimização, essa atitude criminosa de afastamento dos negócios do Mar que gerou a actual cultura de Regresso ao Mar sem nexo prático algum. Até ver...
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Oportunidade de trabalho em paquetes

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A companhia de navegação e cruzeiros Carnival UK, operadora das "marcas" Cunard e P&O Cruises a partir de Southampton está à procura de colaboradores, sugerindo o desafio de uma vida mais invulgar a trabalhar num dos seus grandes paquetes. Pode ser uma oportunidade para quem se sentir tentado a mudar de vida. Não custa nada espreitar o site e analisar as possibilidades... Aqui.
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A CIC, os navios, as pessoas...

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Os meus escritos recentes sobre a situação dos navios da Classic International Cruises atraíram alguns comentários criteriosos e interessantes, a que o facto de serem anónimos não diminui o peso:
Comentário 1 - "Anonymous said...
A facilidade com que se fala de algumas coisas é estonteante!
O Montepio, passa as hipotecas de largos milhões sobre os navios, para as novas empresas, cujo capital social é apenas de €500 por empresa, e assim limpa a face. Num universo de 45 pessoas que trabalhavam nos escritórios em Lisboa, apenas 4 dessas mesmas estão a trabalhar na nova empresa, tendo as outras sido pura e simplesmente abandonadas à sua sorte sem terem recebido, ordenados em atraso, compensações, subsídios de férias e/ou natal.
A nova empresa está a tentar negociar todas as dívidas anteriores, para pagar apenas 30% dos valores em dívida, esperando claro continuar a trabalhar com os mesmos fornecedores.
A nova empresa aparentemente não pretende operar no futuro quaisquer cruzeiros à partida de Lisboa, e o público Português, que tanto ajudou a construir a CIC.
Como é que isto é possível, só mesmo em Portugal. Herança deixada pelo falecido George Potamianos? Acredito que já deve ter dado pelo menos 30 voltas no caixão...March 19, 2013 at 10:49 PM
Comentário 2 - Anonymous said... 
É tudo muito bonito, mas os tripulantes continuam sem emprego, pois os navios voltam para Lisboa apenas com tripulação mínima e até mesmo esses à chegada são dispensados pois continua a não haver trabalho. E pergunta-se quando é que está previsto o tão anunciado regresso ao mar? Alguém sabe?March 20, 2013 at 10:24 PM
Comentário 3 - Anonymous said...
Isto foi apenas um esquema para se apoderarem da CIC, se a companhia não (prestava) porque emprestaram tanto dinheiro? e depois tiram o tapete? assim é mais barato paga-se aos fornecedores a 30% e já está. ficou muita gente a arder. e os sindicatos? tanto barulho nos jornais afirmando que iam fazer arresto para pagar os salários. já se calaram? porquê? e o tal Alegre ? parece que a navegação é outra , nem todos somos parvos .March 28, 2013 at 2:33 AM
Reflexão de LMC acerca dos comentários 1, 2 e 3 e de outros indícios possíveis: Luis Miguel Correia said...
Muito interessantes e credíveis os comentários anónimos. Uma tragédia o desaparecimento da CIC. E entretanto houve estragos irremediáveis associados aos nichos de mercados tradicionais em que as empresas do falecido George Potamianos operavam, caso da Austrália, onde o ATHENA vai ser substituído já em 2013-14 pelo ASTOR sob operação da Cruise & Maritime, ou a França onde o PRINCESS DANAE gozava de grande popularidade. O grande teste está associado ao tempo, o tempo irá dar razão ou não aos mais criticos. Uma coisa é pegar nos navios, trazê-los para Lisboa, etc, outra é ser ARMADOR numa área muito competitiva que requer entre outras qualidades grande conhecimento dos mercados e experiência na área dos cruzeiros. 
É claro que os milhões do Montepio só serão recuperáveis a médio prazo se entretanto a futura operação conseguir voltar a operar com os navios de forma a que o valor de cada um deles ajude a cobrir o passivo. A actual tendência do mercado de cruzeiros internacionais de concentração cada vez maior das empresas e grupos operadores e crescimento de tonelagem dos navios novos torna a vida cada vez mais difícil aos poucos operadores mais tradicionais e independentes, caso da empresa que agora vai gerir os quatro navios que acabaram por ficar ligados ao Montepio. Não deve ser boa a sensação de um banco ficar com quatro navios velhos ao colo. Para já pelo menos de tudo isto denota-se alguma sorte para os navios, cujo destino imediato mais provável teria sido a sucata. O FUNCHAL nos seus 52 anos de existência nunca tinha passado por um período tão difícil, por uma imobilização tão prolongada. 
Vamos ver como decorrem os próximos meses, se os navios acabam por ser vendidos no mercado internacional à medida que os seus valores respectivos se consolidarem. O FUNCHAL, por exemplo, como está e onde está, para sucata valerá menos de 2 milhões de USD, quando, renovado e a operar poderá voltar a valer pelo menos dez vezes mais...
Vejo tudo isto com muita apreensão, para usar uma frase enfatisada por George Potamianos numa das últimas tardes que passámos juntos a falar de navios na sua sala da 24 de Julho com vista para a Rocha, meses antes de nos deixar...
Vejo com apreensão o desperdício de recursos humanos entretanto operado com o abandono à sua sorte do elemento humano, neste caso os tais 40 elementos sem emprego ou garantia de alguém vir a repor os seus direitos. Mas, como alguém me dizia há dias, o epilogo mais natural teria sido os navios terem entretanto acabado todos na sucata e pelo menos o facto de isso não se ter verificado é positivo. Mesmo apesar dos sacrifícios humanos e de tudo o resto. Mesmo apesar da apreensão deste observador que acompanhou o nascimento e evolução da empresa desde a origem de tudo com o primeiro afretamento do FUNCHAL na Suécia em 1976 passando depois pela sua compra em 1985 e pela radicação de GPP em Portugal, a compra de mais navios, os anos de sucesso, enfim, testemunhei tudo isto e muito mais. Impressionou-me por exemplo, no funeral do meu Amigo não ter visto praticamente ninguém, e muito menos nenhum dos tantos amigos da onça que todos os verões passavam pela 24 de Julho a pedir borlas para umas férias no mar. Que mundo cão este. Vejo tudo isto com enorme desgosto apesar de até agora ter sido poupado a ver o FUNCHAL sair do Tejo na ponta de um cabo de reboque a caminho das praias de Aliaga na Turquia, para onde foi há meses o COSTA ALLEGRA. Entretanto, meus amigos, mesmo os que estão encalhados com o naufrágio da CIC, o que lá vai, lá vai, o que importa agora é que o futuro ainda não se perdeu. Independentemente de todo este processo e das controvérsias nas perspectivas de cada qual, o FUNCHAL, pela primeira vez desde 1985 é português e um empresário e empreendedor português está a interessar-se pelos transportes marítimos de passageiros em Portugal e a arriscar o seu capital e o seu crédito, os seus recursos e o seu tempo, para que a sua nova empresa tenha sucesso. É esse sucesso que todos devemos desejar, que Portugal merece. E aqui um pequeno reparo num dos nossos dramas: quase não há armadores em Portugal porque a cultura marítima desapareceu das nossas prioridades com a  desmaritimização das últimas décadas. Agora que acaba de aparecer um, vamos desejar o melhor e contribuir para esse sucesso tão necessário com tudo o que estiver ao nosso alcance. Para já nada paga a alegria de ver o FUNCHAL voltar à vida ou assistir ao regresso dos outros navios da frota... Goste-se ou não o regresso de Portugal ao mar passa por tudo isto. Que haja muita gente a identificar oportunidades nos transportes marítimos a partir de Portugal, e de preferência, a partir de Lisboa, o melhor porto do mundo, o centro do mundo marítimo, como gostava de dizer GPP é o nosso desejo para esta Páscoa e para as próximas...
March 28, 2013 at 3:23 AM
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CUNARD LINE - A Fleet History (Peter Newall)

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CUNARD LINE - A Fleet History
Author: Peter Newall
Published by Ships in Focus Publications, Preston, 2012
ISBN 978-1-901703-24-5
The latest book by Peter Newall, CUNARD LINE - A Fleet History has just been published in England by SHIPS IN FOCUS PUBLICATIONS.
This is the most complete and comprehensive work so far devoted to Cunard and its more than 300 ships, starting with the paddle steamer UNICORN from 1840, up to the present QUEEN ELIZABETH of 2010. Unlike what happens with other books devoted to Cunard, normally focused on the most famous ships of the twentieth century, Peter Newall presents us with a thorough and comprehensive work that turns out to be a history of modern transatlantic shipping because the Cunard Line, or The British and North American Royal Mail Steam Packet Company, as the company was called when it was incorporated on July 23, 1839, was one of the first shipping concerns established to operate on the North Atlantic run with steamers, and the more successful of them all as after 174 years, Cunard remains a reference in the world of passenger ships, with its fleet of Queens.
But the history of Cunard - the current name was only used from 1880 following the formation of the Cunard Steamship Company Original Co. Ltd., is much more than a history of passenger ships and navigation. Until a few decades ago Cunard was an important cargo carrier, participating as co-founder in the set up of Atlantic Container Lines, besides several other group companies like Port Line or Brocklebank, and even had reefers, tankers and bulk carriers in its fleet. Peter Newall presents a detailed history of all this fascinating world made of a diverse and glorious past up to the present cruise brand as part of the Carnival Group.
Peter Newall begins by presenting the history of the company, in a text that leads to compulsive reading, informative without frills. It goes on with the presentation of all individual vessels in the fleet, grouped according to the different periods: the transatlantic paddle steamers, the early transatlantic screw ships, Atlantic express liners, intermediate liners, the White Star Line ships transferred to Cunard White Star Ltd.,on January 1, 1934. Note also the chapters on the more recent cruise ships, starting with the CUNARD ADVENTURER in 1971, with several other chapters devoted to freight services including the old Mediterranean run, etc ...
CUNARD LINE is primarily the story of the ships that were owned or operated by Cunard for others, namely the British Government during the world wars. All ships have their main technical data and history featured and illustrated with more than 700 photographs, many previously unpublished, complementing this masterpiece Cunard encyclopedia. Most images belong to the Newall Dunn collection, but many independent shipping photographers have contributed with their best images for this book.
CUNARD LINE - A Fleet History is a truly indispensable book either for the more serious maritime history scholars or for the countless ship enthusiasts for whom the name CUNARD is synonymous with magic. LMC
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Uma belíssima história da Cunard Line e navios respectivos

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CUNARD LINE - A Fleet History
Autor: Peter Newall
Edição de Ships in Focus Publications, Preston, 2012
ISBN 978-1-901703-24-5
Acabou de sair em Inglaterra o livro mais recente de Peter Newall, intitulado CUNARD LINE – A Fleet History e editado pela SHIPS IN FOCUS PUBLICATIONS.
Trata-se do trabalho mais completo e abrangente até agora dedicado à Cunard e aos seus mais de 300 navios desde o vapor UNICORN de 1840 ao actual QUEEN ELIZABETH de 2010. Ao contrário do que acontece com outros livros dedicados à companhia Cunard, normalmente centrados nos navios mais famosos do século XX, Peter Newall apresenta-nos um trabalho profundo e exaustivo que acaba por ser um historial da navegação transatlântica moderna, pois a Cunard Line, ou melhor The British and North American Royal Mail Steam Packet Company, como se denominava a companhia quando foi constituída a 23 de Julho de 1839, é uma das primeiras empresas de navegação formadas para operar no Atlântico Norte com navios a vapor, e a que mais sucesso teve, pois, passados 174 anos, continua a ser uma referência no mundo dos navios de passageiros, com a sua frota de QUEENs.
Mas a historia da Cunard – o nome actual só foi utilizado a partir de 1880 com a transformação da firma original na Cunard Steamship Co. Ltd., é muito mais que uma história de navios e navegação de passageiros. Até há poucas décadas a Cunard era uma transportadora de cargas importante, chegou à fase da contentorização com uma participação co-fundadora na Atlantic Container Lines, para além de agrupar diversas outras companhias como a Port Line ou a Brocklebank, e teve inclusive navios frigoríficos, petroleiros e graneleiros. Peter Newall apresenta uma história detalhada de todo este mundo fascinante feito de um passado diverso e glorioso até ao momento actual da companhia como parte do Grupo Carnival.
Peter Newall começa por apresentar a história da companhia, num texto de leitura compulsiva, informativo sem floreados. Segue-se a apresentação individual dos navios agrupados segundo as diversas épocas: primeiro os primeiros vapores de rodas de pás, depois os navios do serviço expresso, seguidos dos paquetes utilizados nas carreiras secundárias, passando por um capítulo com as unidades transferidas da White Star Line para a Cunard White Star Ltd., a 1 de Janeiro de 1934. De referir ainda os capítulos dedicados aos navios de cruzeiros recentes, a partir de 1971 com o CUNARD ADVENTURER, diversos capítulos dedicados ao serviços de carga nomeadamente as carreiras para o Mediterrâneo, etc...
CUNARD LINE é antes de mais a história dos navios que foram propriedade ou operados pela Cunard para terceiros, nomeadamente o Governo Britânico durante as guerras mundiais. Cada navio é apresentado com uma ficha técnica e histórica e as mais de 700 fotografias, muitas inéditas complementam esta obra prima enciclopédica. A maior parte das imagens pertencem à colecção Newall Dunn, mas contribuíram com imagens para este livro diversos fotógrafos de marinha internacionais, incluindo o português Luís Miguel Correia, com diversas das suas imagens de paquetes da Cunard, com destaque para uma a toda a mancha da página 2, com o QUEEN ELIZABETH 2 no Tejo.
Nenhuma outra companhia de navegação ou cruzeiros tem tantos livros publicados como a Cunard. Muitos são excelentes, outros nem tanto, enquadram-se em abordagens mais oportunistas de criadores de textos a metro, muitas vezes apoiados pela própria Cunard e seus gurus de marketing, imagem e tretas do costume. O trabalho do meu Amigo Peter Newall prima pela grande qualidade e isenção. Se não se tivesse revestido de uma edição independente não teria a qualidade e interesse que nos proporciona a sua leitura e consulta, pois é essencialmente um livro de consulta enciclopédico. Valha-nos isso neste mundo de aparências.
CUNARD LINE – A Fleet History é um livro verdadeiramente indispensável, tanto para os estudiosos mais sérios sobre a história marítima contemporânea, como para os entusiastas de navios para quem o nome CUNARD é sinónimo de magia.
O livro pode ser adquirido em Portugal na Livraria dos Navios e do Mar

(http://shipsandtheseabookshop.blogspot.pt/ao preço de € 49,50.
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Nova empresa de cruzeiros em Portugal

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Foi constituída em Lisboa no passado dia 15 de Março uma nova empresa de transporte marítimo de passageiros que deverá iniciar as suas operações comerciais dentro de três meses. A nova empresa chama-se LUSONAVE - International Cruises e conta com um capital inicial de 100 milhões de dólares dos EUA, cerca de 75 milhões de Euros, estando a negociar a compra de um navio novo construído em Portugal "que será convertido para "actividades marítimo turísticas de longo curso" e deverá operar cruzeiros mistos regulares entre a Europa e África Ocidental.

A nova empresa resulta de uma "joint venture" entre um especialista em navegação de passageiros e cruzeiros português com mais de 40 anos de know how e um grupo de investidores de Angola e Cabo Verde. C. Costa, CEO da LUSONAVE, referiu ao BNM que a empresa está ligada a um importante grupo económico com posições destacadas na produção de energia, sem querer precisar o nome dos "accionistas de referência". Para já Costa elucidou que têm vindo a decorrer negociações com uma holding estatal portuguesa para a compra "por um valor próximo dos 18 milhões de euros" do navio de passageiros ATLÂNTIDA. "Esperamos fechar durante a próxima semana a compra do ATLÂNTIDA que se deverá passar a chamar ATLANTIC JEWEL e seguirá para a Turquia onde vai ser submetido a alterações de características no famoso estaleiro Tuzla Shipyards por forma a criar novos camarotes e zonas de lazer com a inserção de uma nova secção central por processo de "jumboizing". O navio vai ficar com 152 metros de comprimentos e 28.000 toneladas e deverá iniciar a sua actividade em Julho próximo. "O ATLANTIC JEWEL vai lançar um programa de cruzeiros inovadores baseados no conceito "Atlantic Fun" a partir de um porto do Sul de Portugal com saídas regulares cada 10 dias  com escalas em Portimão - Casablanca - Tenerife - Mindelo - Funchal - Portimão. " 
O CEO da LUSONAVE referiu que a empresa não vai utilizar Lisboa por alegada "falta de competitividade de Lisboa para operações de turismo com componente Ro-Ro para carga rolada e viaturas. O ambiente a bordo será de "festa permanente no frills, com restaurantes self-service eat and pay, 30 camarotes com varandas e animação tropical". Foi determinante para utilizar o porto algarvio a sua proximidade com o aeroporto de Faro e a profusão de carreiras aéreas low cost." 
A LUSONAVE resulta de um projecto ambicioso: a empresa, com sede provisória num edifício de luxo em Cascais, no local do antigo Hotel Estoril Sol, vai investir 5 mil milhões de dólares na compra de navios novos e usados durante os próximos sete anos pretendendo chegar ao ano 2020 como um dos mais fortes operadores de cruzeiros internacionais. C. Costa referiu que uma empresa de projecto naval da Finlândia desenvolveu os planos para uma nova geração de cruzeiros com dois cascos, 200 metros de comprimento e 95 de boca para 2000 pax, cujas primeiras cinco unidades serão construídas no Extremo Oriente. A LUSONAVE vai lançar-se nos mercados angolano e brasileiro e deverá operar a partir de Cape Town e Durban já em 2016. 
Como complemento destas iniciativas inovadoras, o Grupo Lusonave fechou entretanto em Inglaterra a compra por 15 milhões de Libras de um navio de passageiros clássico de 24.000 toneladas e 700 pax que será entregue em Janeiro de 2014 e deverá integrar o luxury branding market sob a designação de CLASSIC WORLD CRUISES. 
Outro campo inovador do projecto LUSONAVE / CWC será a utilização de recursos dentro do mundo da Lusofonia - um mercado com mais de 200 milhões de consumidores. Os navios vão navegar com bandeira de São Tomé e Principe, oficiais Portugueses, Brasileiros e Cabo Verdianos e directores de hotel e cruzeiros escandinavos. 
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Former Cunarders

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Lives of the Liners: Like Old Movie Stars, They're Were Old Cunarders. "They're old. They're mechanically exhausted. They're shabby and quite dismal on the inside. They need lots of repairs - and expensive ones. But there's simply no money whatsoever for Ukrainian ships, especially old passenger ships," so wrote my Italian friend, cruise journalist & photographer Antonio Scrimali in the spring of 1997. He was referring to two former Soviet cruise ships, the 22,500-ton Feodor Shalyapin and her sister, the Leonid Sobinov. Both were laid-up at the time, moored in remote Ilichevsk along the Black Sea. The Shalyapin had been there since February 1995; the Sobinov since the following October. Their ownership by then had become rather murky -- the Shalyapin was registered to the Black Sea Shipping Company, based in Odessa, but using a Maltese flag; the Sobinov was listed to the Transorient Shipping Company, which also used the Maltese colors. Both ships had been Cunarders - the 608-ft long Salyapin was the Ivernia and then the Franconia; the Sobinov sailed as the Saxonia and later as the Carmania.
Years before, in August 1993, I tried to go aboard the Feodor Shalyapin one afternoon at the big passenger terminal at Naples. We were visiting, berthed on the opposite side, aboard the otherwise gleaming Crystal Harmony. "I would like to admit you aboard our ship," said a sturdy Ukrainian seamen posted to the gangway. "But I cannot. I am too ashamed of our ship. She is old, dark & dirty onboard." That sailor was also selling empty wine bottles & rusted tools to anyone who walked along the pierside.
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Super iate AZZAM lançado à água em Bremen

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O estaleiro alemão Lürssen colocou a flutuar ontem - dia 5 de Abril de 2012 - o super iate AZZIM, que com os seus 180 metros de comprimento é actualmente o maior do mundo e se destina ao príncipe Alwaleed da Arábia Saudita. O AZZIM é o último grito em grandes iates para milionários e tem as mesmas dimensões dos paquetes da ex-Renaissance e menos 5 m de comprimento que o nosso antigo SANTA MARIA. Como é habitual neste tipo de contratos, o estaleiro é parco em informações técnicas sobre a sua mais recente construção, mas das imagens destaca-se a elegância do casco, a lembrar um cruzador da segunda guerra mundial. O AZZIM foi projectado pela firma italiana Nauta Yacht Design, consta que custa 450 milhões de Libras e tem uma velocidade de 30 nós. Decorreram 28 meses desde o início da construção com o corte da primeira chapa de aço até à flutuação. O AZZIM vai agora ser sujeito a acabamentos e provas de mar.


O estaleiro Lürssen é um estaleiro familiar à cinco gerações na mão da família Lürssen. Com sede em Bremen, iniciou a actividade de forma particularmente modesta a construir barcos de remo, que obtiveram tal êxito que impulsionaram o crescimento do negócio para um dos mais importantes estaleiros contrutores navais independentes. Tendo-se notabilizado durante muito tempo com a construção de unidades navais, em especial para a Marinha da Alemanha, o estaleiro apostou no sector dos mega iates de luxo com enfase a partir da reunificação das Alemanhas, quando se registou um corte nas despesas de defesa na Alemanha.
Texto de  /Text copyright L.M.Correia. Imagens / images Lürssen Werft, Bremen. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Regata ESCOLA NÁUTICA

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Decorre amanhã dia 7 de Abril no Tejo a nona edição da REGATA ESCOLA NÁUTICA para embarcações de cruzeiro.

As inscrições para participantes estão abertas na ANL - Associação Naval de Lisboa e na ANC - Associação Nacional de Cruzeiros até às 15 horas de Sábado dia 6 de Abril.

A distribuição de prémios aos vencedores irá decorrer no dia 12 de Abril nas instalações da Escola Náutica Infante D. Henrique em Paço D'Arcos, por ocasião da Festa Náutica deste ano.


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FESTA NÁUTICA em Paço D'Arcos

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Oportunidade para ouvir alguns sábios do mar português e visitar a Escola Náutica Superior Infante D. Henrique, em Paço D' Arcos, mesmo junto à marginal. O programa é atraente....Não esqueça de marcar na sua agenda: dia 12 de Abril - Sexta feira próxima.

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Estação Fluvial e caciheiro "UM DE ABRIL"

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Interessante imagem da Estação Fluvial de Belém com o cacilheiro UM DE ABRIL atracado. Imagem de Mário Novais, actualmente pertença da Biblioteca da Gulbenkian. 
Esta fotografia pode ser datada com segurança como tendo sido registada no final da década de 1950. Ainda não se vê o Padrão dos Descobrimentos que depois de ter sido construído em 1940 para a EXPO de Belém com materiais perecíveis, voltou a ser erigido em 1960, desta vez com materiais duradouros. Por sua vez o cacilheiro atracado na secção montante da ponte-cais de Belém é o UM DE ABRIL, da Sociedade Cooperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa, sendo o nome deste pequeno navio de passageiros o da data "oficial" da fundação da Cooperativa dos Catraeiros, creio que em 1921. Digo "Oficial" por que se trata de um embuste anedótico digno da mentalidade do Estado Novo. A Cooperativa havia sido fundada efectivamente a 1 de Maio, dia dos trabalhadores, data com poucas simpatias no tempo do Salazarismo. Assim, em dada altura a direcção da Cooperativa dos Catraeiros decidiu mudar a data oficial da sua fundação, antecipando um mês para 1 de Abril, data do "Dia das Mentiras". Isto para não parecer mal perante as autoridades. E assim ficou. 
Uma das actividades da Cooperativa era o serviço de transporte de passageiros de Belém para o Porto Brandão com lanchas. Em 1951 decidiram construir um cacilheiro já com maiores dimensões e surgiu assim o UM DE ABRIL, com as suas linhas de pequeno paquete. Foi construído no estaleiro de Porto Brandão e em 1959 seria vendido à Sociedade Marítima de Transportes, então o maior operador de serviços fluviais de passageiros e viaturas a operar no Tejo. Passou a chamar-se DARDO e ainda chegou a integrar a frota da Transtejo em 1975, tendo sido desmantelado em Alhos Vedros em 1980. 

Tenho muitas destas histórias de Cacilheiros no meu novo livro DE LISBOA À OUTRA BANDA, onde poderão ler detalhadamente a história e características do UM DE ABRIL / DARDO.
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SAGA RUBY em Cape Town

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O navio de cruzeiros inglês SAGA RUBY entrou em Cape Town na manhã de 5 de Abril último depois de atravessar o Atlântico Sul com escalas em Port Stanley, Ilhas Falklands e Tristão da Cunha. O navio está a fazer o cruzeiro substituto da volta ao mundo que não se chegou a concretizar devido à avaria nas máquinas detectada em Southampton no início de Janeiro antes da largada para a viagem à volta do globo,que seria a última deste belo veterano, com retirada de serviço prevista para Janeiro de 2014.

Belas fotografias do SAGA RUBY no Cabo registadas por Ian Shiffman, um amigo de longa data. Apesar dos seus 40 anos, o SAGA RUBY mantém o seu aspecto lindíssimo, ajudado pelas cores fantásticas: a chaminé amarela, simples mas muito elegante. Pena que os dois outros navios da companhia estejam agora com chaminés azuis com um design nada marítimo, juntando a falta de imaginação e estética ao desrespeito pelas linhas elegantes dos navios SAGA SAPPHIRE e QUEST  OF ADVENTURE.
Texto de / Text copyright L. M. Correia. Imagens / images by Ian Shiffman. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts , check our archand images ive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

Aviso NRP GONÇALVES ZARCO

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Na década de 1930 a esquadra portuguesa foi renovada no âmbito do programa naval do almirante Magalhães Correia, tendo sido construídos em Inglaterra dois avisos de segunda classe idênticos, o GONÇALO VELHO e o GONÇALVES ZARCO, ambos aumentados ao efectivo em 1933.
Estas imagens do GONÇALVES ZARCO resultam da digitalização de antigos postais publicados nas décadas de 1930 a 1950 e dos quais comprei diversos exemplares no Museu de Marinha em criança por 50 centavos cada. O GONÇALVES ZARCO prestou serviços relevantes durante mais de 30 anos, até ser abatido em 1964. O casco foi depois transformado em batelão tendo prestado serviço no Tejo no transporte de cargas a granel ao serviço da Empresa Tráfego Estiva. Digitalizações enviadas por Nuno Bartolomeu, a quem agradecemos a colaboração.

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DISCOVERY no Tejo

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Esteve em Lisboa no dia 5 de Abril último o paquete inglês DISCOVERY que está registado nas Bermudas e vem ao Tejo pela primeira vez ao serviço da empresa Cruise Maritime, cujo emblema foi entretanto pintado na chaminé.
Antigo ISLAND VENTURE, este navio foi construído na Alemanha em 1971 para a companhia Flagship Cruises, juntamente com o seu irmão gémeo SEA VENTURE, actual PACIFIC. Ambos integraram durante muitos anos a frota da Princess Cruises protagonizando a célebre série televisiva "O Barco do Amor". Imagens registads a 5-04-2013 por Luís Miguel Correia.





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MAR PORTUGUÊS

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O Prefessor Manuel Pinto de Abreu, Secretário do Estado do Mar referiu hoje - 10 de Abril - que a Estratégia Nacional para o Mar 2013/2020 (ENM13/20) vai contar em princípio com 400 milhões de Euros dos orçamentos do Estado, prevendo-se um retorno de dois mil milhões de Euros até 20120.
Pinto de Abreu foi ouvido na Comissão Parlamentar da Defesa Nacional, na Assembleia da República, e destacou os 41 programas e 92 projectos previstos para o sector, 25 por cento dos quais já em execução, avaliando que Portugal está "a caminho dos 100 mil empregos ligados ao Mar.
Não considerado eventuais descobertas de petróleo e outros hidrocarbonetos, há a possibilidade de valorização de mais dois mil milhões de euros para o PIB (Produto Interno Bruto). Os resultados vão projectar-se num período de 10 anos, portanto, segundo o SEM convém começar a pensar numa estratégia até 2050. Pinto de Abreu esclareceu que, "em termos gerais, estão previstos 400 milhões de euros até 2020, relativamente aos orçamentos do Estado, bem como financiamentos da União Europeia, acrescentando-se vários milhões de euros, através de concursos". "Por exemplo, o Fundo Europeu para Assuntos do Mar e das Pescas disponibiliza mais 400 milhões de euros, enquanto outros fundos que estão a ser criados, designadamente a Estratégia da União Europeia para o Atlântico vão ter ainda mais do que os já referidos 800 milhões", acrescentou.
O titular da pasta dos assuntos da investigação marítima congratulou-se com o princípio recém-consagrado em Bruxelas de atribuição de fundos conforme a extensão das respectivas plataformas continentais de cada estado-membro, adiantando que Portugal goza de grande vantagem, sem esquecer o entusiasmo do Reino Unido para tal desfecho.
Infelizmente não houve referências oficiais aos transportes marítimos, marinha mercante e indústrias navais, cujo potencial desaproveitado poderia projectar a economia do mar para valores muito acima deste hoje referenciados. Não se percebe porque razão os negócios marítimos - o shipping ou, em português, a indústria dos transportes marítimos e navegação continuam ignorados pelos discursos oficiais na área da governação.
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SVITZER a operar em Sines

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A Svitzer está a operar no porto de Sines desde o início deste ano na sequência de um contrato de prestação de serviços assinado com a companhia MSC, a principal utente do terminal de contentores deste porto alentejano. Para registar este importante passo que se traduz em crescimento da sua actividade em Portugal, a SVITZER reuniu clientes e amigos em Sines no passado dia 9 de Abril, numa sessão de divulgação das suas actividades que reuniu as personalidades mais destacadas da vida marítima portuguesa. A sessão institucional foi seguida de um almoço  e de uma visita ao terminal XXI.

A SVITZER tem neste momento dois rebocadores baseados em Sines, o SVITZER MADEIRA e o SVITZER SETÚBAL, aos quais se deverá juntar uma terceira unidade, neste momento em fase de posicionamento rumo a Lisboa onde vai ser nacionalizado.
O BNM esteve presente nesta comemoração da SVITZER em Sines, desejando a toda a equipa os maiores sucessos presentes e futuros.

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FUNCHALENSE 5 de saída no Tejo

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Desde há oitenta e seis anos que o Tejo é frequentado regularmente por navios de carga portugueses com o nome FUNCHALENSE utilizados na carreira Lisboa - Madeira. Com o actual FUNCHALENSE, o quinto do nome e hoje o mais moderno navio mercante português, a Empresa de Navegação Madeirense dá continuidade à sua vocação de sempre de servir Portugal na linha da Madeira desde 1907. É o armador português mais antigo e nos dias que correm um dos mais dinâmicos, pela sua ligação ao Grupo Sousa, do Funchal.

Nas imagens, o FUNCHALENSE a sair de Lisboa na tarde de 13 de Abril de 2013 rumo ao Caniçal. No final desta semana estará novamente em Lisboa.
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