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Channel: SHIPS & THE SEA - BLOGUE dos NAVIOS e do MAR
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PRINCESS DANAE on her way to Lisbon

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The Portuguese cruise ship PRINCESS DANAE left Marseilles this morning, 19th April 2013 at 10.30AM after being released from seven months under arrest associated to the failure of former operator Classic International Cruises. The PRINCESS DANAE is due to arrive in Lisbon on 22 April AM.
Check here for more informations and pictures on PRINCESS DANAE.
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Estaleiro de Viana ao fundo...

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LUSA, 19 de Abril de 2013 com edição e comentários de LMC / BNM: "O ministro da Defesa disse hoje, no Porto, que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) têm de devolver 180 milhões de euros de ajudas recebidas entre 2006 e 2011 "ou não podem prosseguir na sua actividade".
Aguiar-Branco afirmou que a nova situação decorre da "averiguação que foi feita pela DGCom [Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia]", a qual terá concluído que a empresa recebeu ajudas estatais ilegais durante aquele período.
Foi por isso, segundo referiu o ministro, que o Governo anulou o processo que visava reprivatizar os ENVC e optou, em alternativa, por "um concurso público para a venda quer do ATLÂNTIDA, quer de material que existe dos estaleiros" e pela "subconcessão dos terrenos que actualmente são ocupados pelos estaleiros".
O ATLÂNTIDA é o navio encomendado pela empresal estatal ATLÂNTICOLINE, dos Açores, ao construtor naval de Viana do Castelo e que foi rejeitado por, alegadamente, não cumprir os requisitos exigidos, encontrando-se o caso em tribunal.
"Em relação aos postos de trabalho que estão em causa, acreditamos que da subconcessão possa haver a absorção do maior número possível, disse o ministro. "Mas nós nunca podemos dar garantias", ressalvou.
Aguiar-Branco encontrou-se hoje com os representantes dos trabalhadores dos ENVC para lhes dar conta da nova situação e do novo plano governamental para a empresa, tendo recebido ainda o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, e o deputado do PSD Eduardo Teixeira, eleito por Viana do Castelo.
"Vamos também dar início à construção dos dois navios asfalteiros, porque se, por acaso, não o fizéssemos, entrávamos desde já em incumprimento em relação à PDVSA", a empresa de petróleos da Venezuela, que os encomendou.
O ministro afirmou, ainda, que os trabalhadores que não forem absorvidos pela futura empresa concessionária dos Estaleiros de Viana verão "acautelados os seus direitos em termos legais".
Contestou, por outro lado, que se possa falar de despedimentos, "porque é a própria empresa que não poderá continuar a sua actividade". "Não é uma vontade do Governo, resulta desse processo" aberto pela União Europeia porque lesou a concorrência, insistiu, realçando que "não há condições", actualmente, para devolver os 180 milhões de euros reclamados, o que evitaria o fecho de uma empresa que tem quase 70 anos (foi criada em 1944).
A subconcessão não garante, porém, que se mantenha a actividade que a ENVC sempre desenvolveu naquele espaço, mas o ministro defendeu que se deve "raciocinar num juízo de normalidade", até porque "aqueles terrenos têm uma determinada configuração". "É mais normal que isso aconteça do que outra coisa e portanto será mais normal que, criado esse quadro de actuação, haja a possibilidade de haver a absorção do maior número de postos de trabalho possível", argumentou.
Questionado sobre quando serão extintos os estaleiros, Aguiar-Branco respondeu que "o processo de liquidação terá que acontecer em paralelo com aquilo que vier a acontecer na subconcessão", considerando tratar-se de uma "situação de vaso comunicante". O concurso para a subconcessão vai ser, lançado, "seguramente", até ao verão.
Os trabalhadores dos estaleiros anunciaram, entretanto, que vão pedir uma reunião ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, como forma de contestar o anunciado "encerramento" da empresa.
"Vamos chamar à atenção para o nosso problema. Não pode ser uma multa da Comissão Europeia que coloca em causa uma empresa com quase 70 anos", disse António Costa, porta-voz da Comissão de Trabalhadores (CT) dos estaleiros."
Comentário BNM: O Povo diz que "em casa em que não há pão todos clamam e ninguém tem razão". Há uma outra versão segundo a qual afinal todos têm razão, mas neste caso de drama anedótico de Viana do Castelo escolha a primeira versão. Antes de mais todo este processo e o arraial mediático fomentado à sua volta prima por um exercício primoroso de hipocrisia aos mais altos níveis. Há governantes que no intimo pensam que se já não temos navios não precisamos de estaleiros para nada, aliás isto na escola de pensamento do antigo ministro do mar Comandante Azevedo Soares, que um dia algo distraidamente me disse que Portugal não precisa(va) de marinha mercante para nada porque saía mais barato utilizar navios estrangeiros. São as teorias e aplicações práticas da DESMARITIMIZAÇÃO na sua pujança mais negra e ignota. 
A única coisa que me admira nisto tudo é que os Estaleiros Navais de Viana do Castelo tenho logrado sobreviver até agora. O caso de Viana do Castelo não tem sido tratado com seriedade. Quero acreditar que isso tem acontecido principalmente por incompetências diversas. Ainda estamos a pagar a factura do desmantelamento cego da CUF em 1975 e da nacionalização da indústria naval. Na época criou-se um sector empresarial do Estado com estaleiros navais e companhias de navegação: os primeiros tinham capacidade, ciência e necessidade de construir navios; os segundos precisavam de actualizar e renovar as suas frotas para consolidação face a alterações de mercados decorrentes do regresso à Europa e da revolução tecnológica e especialização mundial dos transportes marítimos. O que é que se fez? Pior que nada, pois os poucos navios encomendados à SETENAVE (os graneleiros para a NAVIS e depois transferidos para a CNN) nunca chegaram a integrar a marinha mercante portuguesa e acabaram vendidos ao desbarato para um armador estrangeiro que fez o melhor negócio da sua vida. Tudo gerido por Comissários inaptos. Claro que a DESMARITIMIZAÇÃO e todo o folclore político e económico em que Portugal tem vivido nestas décadas de costas para o mar e para o mais elementar bom senso não podia desaguar senão no mar de asneiras que agora aparece reciclado no discurso turvo do REGRESSO AO MAR.
Viana do Castelo andou anos a construir navios subsidiados pelo Estado, à semelhança dos seus congéneres europeus. A cegueira global permitiu que não se preservasse a indústria naval na Europa, com excepção de nichos de mercados de construção de navios evoluídos tecnologicamente, aposta tímida de Viana que falhou. À medida que encolheu a actividade de construção naval em Portugal, diminuiu a percentagem de componentes nacionais, falha decorrente de falta de dimensão apesar do potencial oficial do clister do mar.
Tecidos estes considerandos, pode perguntar-se: o que há a fazer? 
Se os ENVC estivessem localizados em Hamburgo em vez do Minho, já há muito que a comunidade marítima local teria posto de pé uma solução que podia passar pela mobilização dos sectores marítimos associados ao Município e ao brio local.
A solução agora anunciada pelo ministro Aguiar Branco parece ser um último recurso arriscado: 
- Concurso Público Internacional para alienar o navio de passageiros ATLÂNTIDA equivale a rifá-lo da mesma forma que em 1986 se fez com os graneleiros de Setúbal. Vai ser vendido por um valor insignificante. Não porque o navio não preste, acreditamos que é um bom navio, mas por razões técnicas e conjunturais desfavoráveis:  foi concebido à medida para um tráfego específico (mesmo esse processo terá sido mal gerido pelo armador inicial por falta de saber), encaixará mal noutras actividades que não as Ilhas dos Açores; o vendedor vai alienar o bem com as calças na mão, e assim se encerra um dossier vergonhoso. Todos ficam a perder, o Estado, o País e mesmo a Região do Açores que continua a recorrer a um navio grego com 40 anos de idade, gastando milhões todos os anos nesse processo. 
As restantes medidas parecem obviamente medidas de recurso desesperadas. Se até agora tudo funcionou mal comprometendo o futuro dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, nada assegura que este novo capítulo agora anunciado tenha desfecho diferente. ESTE PAÍS e ESTA GENTE não TÊM REMÉDIO.
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EXPRESS SANTORINI a caminho dos Açores

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O navio de passageiros grego EXPRESS SANTORINI esteve e Lisboa mais uma vez de 15 a 20 de Abril de 2013, para inspecção pelas entidades oficiais portuguesas (leia-se IPTM /Instituto Sucedâneo IMT) tendo largado para Ponta Delgada esta madrugada, cerca das 4 horas da manhã, não dando oportunidade para despedida condigna ou mais um retrato.

O EXPRESS SANTORINI vai operar no tráfego entre ilhas dos Açores por mais uma época, fretado pela companhia grega proprietária à companhia Açoriana ATLÂNTICO LINE, que há uns meses promoveu um discreto concurso internacional para reafretamento dos navios que haviam preenchido os contratos anteriores em águas dos Açores.
É sempre agradável registar a passagem do SANTORINI por Lisboa desde há uma carga de anos. O navio é um dos mais antigos ferries de passageiros ainda a operar em águas europeias, navega há 40 anos - a idade do velhinho paquete CARVALHO ARAÚJO quando foi retirado em 1971 - e é um clássico digno de preservação museológica. Não foi anda abatido como aconteceu com os seus irmãos, por esta janela de oportunidade que os Açores têm aberto, ajudando os nossos amigos gregos, que nos últimos anos têm perdido rios de dinheiro com a operação dos ferries no Mar Egeu. O navio passa sempre por Lisboa com a pintura a brilhar, um exemplo para os amantes de navios em Portugal a sonhar com navios de bandeira portuguesa...
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HERANÇA DO SALAZARISMO AFASTA Royal Caribbean de Lisboa

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A companhia de cruzeiros Royal Caribbean anunciou recentemente uma mini-série de cruzeiros do seu paquete gigante OASIS OF THE SEAS em águas europeias. O programa decorrerá de 1 de Setembro a 27 de Outubro de 2014 e está associado ao posicionamento do navio em Roterdão para docagem e manutenção técnica.
Na Europa o navio vai privilegiar portos espanhóis, nomeadamente Barcelona. Infelizmente Lisboa está fora do itinerário do cruzeiro Barcelona - Roterdão, com o OASIS OF THE SEAS a transitar directamente de Málaga para Vigo. A culpa em última análise é do regime fascista do Estado Novo que promoveu a construção da Ponte Salazar entre 1962 e 1966 sem visão para permitir a passagem por baixo às grandes naves do futuro. É que a ponte tem 70 metros de altura máxima no vão ou 72 metros ao zero hidrográfico e é precisamente esse o calado aéreo do n/m OÁSIS DOS MARES, o que implicaria transitar sob a ponte sempre com baixa mar como fazem os navios CLUB MED 2 e o seu irmão WIND SURF. Os entusiastas portugueses que queiram apreciar esta beldade flutuante terão de ir a Málaga ou a Vigo.
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Port of Lisbon Daily Photo: Matinha Pier

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In the upper reaches of the river Tagus in the Port of Lisbon, the old pier of Matinha, a former oil terminal now used for ships in lay up is a very curious place as this photograph, taken on the evening of 19 April 2013 can state. The beautiful lines of an old passenger liner contrasting to the bare lines of the rusting barge...

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E ali na Rocha o SANTA MARIA

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Cresci com esta vista deslumbrante. Mesmo por cima das Janelas Verdes, as chaminés amarelas dos paquetes da CCN enchiam a alma de quem passava, eram navios lindíssimos os nossos maiores paquetes, o SANTA MARIA e o seu irmão VERA CRUZ. À noite as letras com o nome acendiam, eram luzes verdes, foram dos primeiro paquetes com este requinte. Já o INFANTE DOM HENRIQUE, mais moderno, tinha o nome com luzes vermelhas aceso por cima da ponte. 
Em primeiro plano, no cais do estaleiro da CUF, pode observar-se um bacalhoeiro da Lusitania Companhia Portuguesa de Pesca, creio que o BISSAYA BARRETO ou o COMANDANTE TENREIRO, quem conhecer melhor que me corrija.

Pelo que a imagem nos deixa ver, trata-se de uma fotografia (de Mário Novais, integrada na colecção da Gulbenkian) da primeira metade dos anos cinquenta, os edifícios junto à proa do SANTA MARIA ainda não tinham sido deitados abaixo. Interessante também o pormenor de a chaminé do SANTA MARIA estar a ser pintada, ritual efectuado todas as estadias antes de nova viagem. 
Esta imagem do SANTA MARIA faz-me lembrar um artigo de opinião que li há dias acerca da Marinha Mercante nos tempos do Estados Novo, que ao que parece, na opinião do autor, operava exclusivamente nos mercados protegidos de e para o Ultramar, dividindo-se em dois segmentos - passageiros e as diversas cargas. A verdade era um bocadinho diferente, pois para além dos tráfegos reservados havia participação significativa de armadores nacionais nos tráfegos internacionais, desde a Sociedade Geral que operava principalmente nestes mercados, até aos Carregadores Açoreanos, que operavam em exclusivo em mercados abertos. O caso mais significativo de investimento em navios para carreiras internacionais é o dos gémeos VERA CRUZ e SANTA MARIA, construídos em 1952 e 53 para a carreira Europa - América do Sul, em cuja construção a CCN investiu o equivalente a 370 milhões de euros, feita a correcção monetária. Foram navios que prestigiaram Portugal durante anos e transportaram milhares de passageiros. Hoje não conheço nenhuma empresa de navegação nacional com a capacidade ou a vontade de investir centenas de milhões de euros em navios deste nível. Quando foram construídos os gémeos da CCN só oito países em todo o mundo tinham navios da categoria dos nossos ou maiores: a Inglaterra, os EUA, a França, a Itália, a Suécia (o KUNGSHOLM de 1953), a Grécia (o OLYMPIA de 1953) e a Holanda. Haveria muito mais a dizer sobre o assunto, mas fica para outra oportunidade.
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DANAE returned to Lisbon

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The Portuguese cruise ship PRINCESS DANAE returned to Lisbon from Marseilles yesterday 22 April 2013 under command of Captain Pedro Dias and is now berthed at the Matinha pier, side by side  to FUNCHAL. In the meantime ysesterday morning the ARION left the Santa Apolónia berth and is now off Lisbon at the Mar da Palha anchorage. DANAE arrived early in the afternoon and  sailed past the ARION to exchange salutes. ATHENA should leave Marseilles later this month.

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MSC MUSICA em Lisboa pela primeira vez

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O navio de cruzeiros MSC MUSICA fez a sua primeira escala em Lisboa no passado dia 19 de Abril de 2013, em viagem posicional da América do Sul para o Norte da Europa. O navio esteve atracado a Santa Apolónia. É o segundo paquete desta empresa a visitar o Tejo pela primeira vez este ano, depois da escala inaugural do MSC PREZIOSA a 16 de Março.


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Dois QUEENs no Tejo

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Ontem dia 22 de Abril, fez escala em Lisboa o paquete inglês QUEEN ELIZABETH, da companhia Cunard Line, o mais recente dos três navios de passageiros desta empresa do Grupo Carnival, pois entrou ao serviço em 2010. Por sua vez hoje regista-se nova visita de um Queen, desta vez o QUEEN VICTORIA, irmão um pouco mais antigo do QE, pois foi construído em 2007. Ambos os navios atracaram ao novo cais do Jardim do Tabaco.
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Frota transatlântica portuguesa

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Dois dos mais belos navios portugueses actuais: os porta-contentores CORVO e MONTE DA GUIA, atracados a Santa Apolónia no passado dia 22 de Abril de 2013. Ambos os navios operam nas carreiras regulares Continente - Açores dos armadores respectivos, a Mutualista Açoreana, que é a decana das navegações portuguesas contemporâneas, pois assegura as ligações com os Açores desde 1920, e a Transinsular, que navega nas mesmas águas desde 1985, tendo sucedido às empresas CTM (1974-1985) e Insulana (1871-1974). 
O MONTE DA GUIA foi construído na Alemanha (estaleiro Sietas) em 1995 e o CORVO em Viana do Castelo em 2007. O estaleiro alemão faliu entretanto e deixou-se de construir porta-contentores. Quanto a Viana, no caso de a Açoreana querer comemorar 100 anos de navegação com mais uma construção nova (o FURNAS embora robusto não está a rejuvenescer), será que ainda vai a tempo de recorrer a Viana do Castelo como fez com este CORVO e o anterior AÇOR B? 

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Saídas de navios portugueses 1947

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Anúncios de saídas de navios da Companhia Nacional de Navegação (CNN) e da Empresa Insulana de Navegação (EIN) publicados na edição de 20 de Junho de 1947 do vespertino lisboeta Diário de Lisboa. Relativamente aos navios da CNN ressaltam as saídas dos paquetes da carreira de África Ocidental e Oriental com data fixa a 7 de cada mês. Esta carreira era assegurada pela CNN e pela sua concorrente Companhia Colonial de Navegação (CCN), utilizando cada empresa 3 navios, todos muito antigos em vias de serem substituídos por 4 unidades maiores e mais rápidas em construção em estaleiros britânicos: o ANGOLA e o MOÇAMBIQUE para a Nacional, o PÁTRIA e o IMPÉRIO para a Colonial os quais entraram em serviço em 1948 e 1949 proporcionando melhorias significativas nas ligações Metrópole - Ultramar. Com as novas unidades em serviço os paquetes antigos foram quase todos vendidos para sucata, excepto o QUANZA e o LIMA que iriam navegar até 1968.
Voltando aos navios da CNN com saídas anunciadas para Julho e Agosto de 1947, o paquete NOVA LISBOA era o ex-terceiro ANGOLA, comprado em 1923 na Bélgica que em 1946 mudou de nome para a permitir que o primeiro dos paquetes da CNN em construção no Tyne se chamasse ANGOLA (1948-1974). De referir também a utilização dos cargueiros NACALA e CABO VERDE em carreiras para os Estados Unidos.
Por sua vez a Insulana utilizava o paquete LIMA na carreira das Ilhas desde 1923, tendo este navio efectuado a última viagem em 1968, quando foi substituído por um pequeno navio de passageiros e carga comprado à CNN, o LÚRIO que passou a ser o FAIAL da Insulana. O LIMA partilhava a linha dos Açores via Madeira com o CARVALHO ARAÚJO, maior e mais moderno, mas mais dançarino que o velho LIMA.

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MONARCH em cruzeiro inaugural

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Novo paquete da Pullmantur fotografado em Colon, no Panamá a 24 de Abril a aguardar o início do primeiro cruzeiro nas Caraíbas com largada a 26 de Abril de 2013 de Colon, com escalas em Cartagena, Aruba, La Guaira, Curaçao e regresso a Colon todos os sete dias. O MONARCH é gémeo do SOVEREIGN e foi transferido da Royal Caribbean a 3 de Abril exactamente às 09H05 da manhã. O navio foi docado em Freeport, nas ilhas Bahamas para pintura com as cores da Pullmantur e preparativos e alterações diveras antes de seguir para o Panamá de onde largou hoje no primeiro cruzeiro. 

O MONARCH foi construído em St. Nazaire para a  RCCL como MONARCH OF THE SEAS, tem 73.937 toneladas brutas (GT), mede 268,3 metros e pode transportar até 2744 passageiros. O navio vai operar durante todo o ano nas Caraíbas e é seu comandante o capitão da marinha mercante Amadeu Albuquerque, um português com larga experiência no mundo dos cruzeiros internacionais, a quem desejamos e ao seu novo navio as maiores felicidades.
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Companhia Colonial e Sociedade Geral

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Anúncios de saídas de navios dos armadores portugueses Companhia Colonial de Navegação e Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, relativos a Agosto e Setembro de 1963, conforme publicação nas páginas do Diário de Lisboa de 19 de Agosto de 1963.
As datas anunciadas podem não corresponder exactamente ao dia em que de facto se registou a partida de determinado navio. O IMPÉRIO, por exemplo, que se encontrava em Lisboa desde o início de Abril a fazer a terceira reclassificação, só largou para a viagem a 31 de Agosto.
A viagem do INFANTE DOM HENRIQUE foi a viagem presidencial a Angola com o Almirante Américo Tomás. 
O LOBITO era então o cargueiro mais moderno da CCN, construído em Viana do Castelo e entregue em 1959. A encomendas deste navio resultou da autorização dada pelo Ministro da Marinha para a CCN vender em 1956 os gémeos LUNDA, PEBANE e QUIONGA para Cuba, aproveitando de procura acrescida no mercado de navios em segunda mão, desde que aplicasse a mais valia dessas vendas na construção de mais um cargueiro de 9.000 TDW nos estaleiros de Viana, o que veio a acontecer.
Da leitura do anúncio da Sociedade Geral depreende-se que apenas parte da frota da que era a maior empresa de navegação em Portugal tinha utilização em viagens regulares, e só algumas destas estavam associadas aos mercados protegidos sob reserva de bandeira. Estão neste caso as carreiras de Cabo Verde, Guiné e Angola, destacando-se num plano mais internacional as carreiras entre o Norte da Europa, o Congo e Angola, iniciada em 1954 e as linhas Portugal - Norte da Europa, que seriam depois alargadas a outros portos na década de 1960. 
O mito de que a Marinha Mercante portuguesa vivia apenas na concha protegida dos mercados ultramarinos é falso. Foi pena que os armadores não tivessem sido mais ambiciosos na sua internacionalização mas na época, tal como agora, o espírito genuinamente marítimo dos portugueses deixava muito a desejar, nunca se tendo conseguido junto de organismos públicos e empresas uma consciência natural face à importância para a economia e a balança de pagamentos para a preferência de utilização de navios portugueses. Havia organismos estatais a carregar em navios estrangeiros estando disponíveis linhas portuguesas concorrentes e assim nunca se conseguiu o objectivo governamental de fazer com navios nacionais a cobertura de 60 por cento das necessidades de transportes marítimos portugueses. A excepção a esta realidade era o transporte de combustíveis pela frota da Soponata, que efectivamente ultrapassava esta meta.
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DIA DOS CADETES DO MAR

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Decorreu a 27 de Abril em Cacilhas e no Alfeite a comemoração do Dia dos Cadetes do Mar cujo programa pode ser consultado aqui neste excelente blogue. O programa decorreu de forma animada tanto na visita à Fragata DOM FERNANDO como no Alfeite, num belíssimo ambiente naval partilhado por famílias, jovens e militares, não faltando os nossos navios da Armada Portuguesa.
Luís Miguel Correia colaborou com a organização deste importante evento de promoção da nossa cultura naval e marítima e aproveitou para registar o acontecimento com fotografias, algumas das quais se partilham aqui. parabéns aos Cadetes do Mar, ao GAMMA e às Famílias associadas.
O tema deste Dia Nacional dos Cadetes do Mar centrou-se na divulgação da Armada Portuguesa aos Cadetes do Mar.


Aqui ficam algumas imagens da visita à Fragata DOM FERNANDO SEGUNDO e GLÓRIA em Cacilhas e de um dia bem passado junto de jpvens e de navios.
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CADETES DO MAR na Base Naval de Lisboa

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Cerimónia de homenagem dos Cadetes do Mar à bandeira nacional e recepção à delegação dos Cadetes do Mar franceses, junto à esquadrilha de submarinos, com execução dos hinos nacionais de Portugal e França, pela Banda da Armada, formatura frente ao mastro naval e desfile.








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CADETES DO MAR: visita à esquadrilha de submarinos

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O programa comemorativo do Dia Nacional dos Cadetes do Mar incluiu uma visita à Esquadrilha se Submarinos e aos Mergulhadores, tendo sido visitada a exposição relativa aos 100 anos dos Submarinos em  Portugal e diversas Unidades Navais.







Fotografias de Luís Miguel Coreia registadas a 27 de Abril de 2013 no Alfeite. O submarino é o NRP TRIDENTE.


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CADETES DO MAR no Alfeite

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No âmbito da comemoração do Dia Nacional dos Cadetes do Mar foram visitadas as instalações da Base Naval de Lisboa e diversas unidades Navais, divulgando-se a Armada junto da população civil e dos jovens. O Blogue dos Navios e do Mar acompanhou o evento e aqui ficam algumas imagens de Luís Miguel Correia registadas na BNL a 27 de Abril de 2013.




















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Rebocador POSEIDON

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Rebocador português POSEIDON, que opera habitualmente no porto de Sines e se encontra em Lisboa desde 27 de Janeiro último, atracado no estaleiro da NavalRocha e mais recentemente no cais norte da eclusa da Doca de Alcântara. Fotografias registadas a 1 de Maio de 2013.
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ARION no Tejo

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Navio de cruzeiros português ARION atracado em Lisboa na manhã de 4 de Maio de 2013 com a chaminé já sem o emblema da anterior empresa operadora, a Classic International Cruises, retirado esta semana depois de idêntica alteração nos navios FUNCHAL e PRINCESS DANAE.

The Portuguese cruise ship ARION photographed in Lisbon on 4 May 2013 showing the funnel following the removal of the Classic International Cruises logo.
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Thomson Spirit in Lisbon

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The cruise ship THOMSON SPIRIT visited Lisbon on 4 May 2013 and I photographed her on arrival from the river Tagus in excellent light conditions. It was nice to see again the old NIEUW AMSTERDAM of 1983, the first contemporary cruise ship built in St. Nazaire...

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