Foi há 70 anos que o Ministro da Marinha Américo Thomaz publicou o seu famoso DESPACHO nº 100 de 10 de Agosto de 1945.
Quarenta nos depois publiquei o artigo que se apresenta em imagens digitais, e que desmontando o mito criado à volta do assunto, procurou fazer um balanço real do que foi o Despacho 100.
Já passaram 30 anos desde que escrevi este artigo, um de entre centenas com os quais tenho procurado contrariar o espírito de negação com que os portugueses persistem em viver face aos negócios marítimos. Esqueceu-se a importância económica e estratégica dos transportes marítimos, ainda mais de realçar num País como o nosso com territórios insulares espalhados pelo Atlântico. Falha o interesse nacional, progride a ignorância e o analfabetismo marítimo. Sem navios, armadores e marinheiros portugueses activos não há regresso ao mar. O actual estado de omissão custou já a perda de mais de 50.000 empregos e desequilibra as contas externas em mais de 500 milhões de euros por ano, ninguém sabe ao certo os valores exactos. Não há um único navio-petroleiro português, e as poucas unidades ainda ao serviço com registo convencional português fazem as carreiras das Ilhas. Haja vergonha...
Para ler as páginas deste artigo que saiu publicado na REVISTA DE MARINHA de Setembro de 1985, carregar sobre as imagens para as ampliar. Falta a página 10 que não reproduzi por ser um anúncio de página da Soponata. Mais textos e imagens dedicados ao DESPACHO 100 aqui...
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