The Portuguese passenger ship LISBOA launched 60 years ago in Belfast as PORT MELBOURNE, on 10 March 1955, is due to be delivered to Turkish undisclosed interests associated to the ship recycling industry at Aliaga precisely on 10 March 2015, matching her exact birthday.
On the same day the classic tug PANTODYNAMOS is due to arrive in Lisbon to take the LISBOA in tow across the Mediterranean. No cruise passengers on this final voyage of the former PRINCESS DANAE which was renamed in 2013 after purchase by Portuscale Cruises of Lisbon. ETD of the classic ships convoy to Aliaga is set to 13 March, a Friday.
The LISBOA is the last survivor of the once large fleet of London based PORT LINE. She was rebuilt for cruising in Greece in 1974-1976 by Mr. John C. Karras with her sister PORT SYDNEY then renamed DAPHNE and scrapped in India in 2014. She is also said to have the last surviving cruiser stern so typical of British built ships on the 1930s up to the 1950s.
Lançado à água a 10 de Março de 1955 nos famosos estaleiros de Belfast da casa Harland & Wolff com o nome original PORT MELBOURNE, o paquete português LISBOA faz 60 anos na próxima Terça-feira, mas em vez de festa deverá ser entregue nesse dia aos novos compradores que já contrataram um rebocador de alto-mar que deverá levar o nosso infeliz paquete para Aliaga, para ser encalhado e demolido, ou, como agora se pretende dizer na linguagem politicamnte correcta mais avançada, para ser reciclado.
ambos na ponte-cais de Matinha
O rebocador é um clássico, o PANTODYNAMOS, de origem alemã, construído em 1971 e operado actualmente por uma empresa grega com bandeira do Panamá. Saiu de Roterdão a 5 de Março e tem ETA previsto para Lisboa a 10 de Março, mesmo a tempo dos anos do LISBOA.
Se não surgirem problemas de última hora, a saída de Lisboa do paquete LISBOA a reboque do PANTODYNAMOS deverá consumar-se a 13 de Março, uma Sexta-feira. É provável que o paquete mude de nome e bandeira antes de deixar o Tejo, talvez se passe a chamar LIS, ou BOA, ou qualquer coisa no género, que o que interessa agora é desmantelar e aproveitar essencialmente o aço, aliás em parte renovado em 2013 e 2014 no estaleiro Navalrocha, sem que a reparação tenha sido concluída. As baleeiras do navio estão em Peniche, ao que parece reparadas.
Claro que os navios não podem durar sempre, o LISBOA ex-PRINCESS DANAE já conta 60 anos a flutuar, nada mau para navios e durante perto de 40 anos transportou milhares de passageiros em cruzeiros por todo o mundo, fez muita gente feliz, deixou muito boas recordações espalhadas pelos sete cantos dos oceanos e portos mundiais. Mas não deixa de ser triste ver o navio ir embora agora depois de tanto dinheiro gasto e se ter alimentado alguma esperança de um futuro sob bandeira e operação portuguesas.
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