O estuário do Tejo tem condições naturais para a prática dos desportos náuticos mas apesar dessa natureza benévola apresenta-se habitualmente deserto de velas e praticantes desportistas.
As razões serão muitas, a começar pela forma como entre nós se olha a vela e a marinha de recreio de forma negativa desde há 40 anos, como dizia há dias um antigo Secretário de Estado da Marinha Mercante e mais tarde das Pescas, o Eng. José Gonçalves Viana:
"...depois do 25 de Abril a Marinha de Recreio passou a ser fascista e a Marinha Mercante colonialista, fez-se tudo para acabar com as duas de forma dramática..."
De facto não se consegue criar um Portugal novo aberto ao Mar e às suas actividades sem mudar o paradigma de cultura marítima, ou da falta dela, e aqui a Marinha de Recreio é fundamental para atrair a juventude para o Mar...
Entretanto o Tejo continua deserto...
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