A Doca de Alcântara fotografada a 3 de Dezembro de 2013, 38 anos passados sobre as imagens do artigo anterior, parcialmente desmaritimizada e higienizada, no mesmo local, mas sem a vida que caracterizou este cais durante muitas décadas.
Claro que a revolução dos transportes marítimos, que na década de 1980 chegou à Doca de Alcântara, permite que hoje, no terminal da Liscont, em Alcântara, se movimente muito mais carga que alguma vez foi possível movimentar nos tempos da carga geral e da Marinha Mercante Portuguesa.
Mas apesar de tudo, acho que não houve o cuidado de encontrar soluções contemporâneas de qualidade para a preservação deste espaço e desta doca, a mais emblemática de Lisboa. Podia ser pior, chegou a pensar-se no aterro desta doca, mas devia ser muito melhor... Lisboa é um dos melhores portos naturais do muno e um dos mais belos também. Depois falha o resto. Não que não se tenha investido muito dinheiro nos últimos anos, nomeadamente na revitalização do Jardim do Tabaco e Santa Apolónia, mas há muito mais para fazer e há que lidar com o Porto e os nossos Cais com outra alma.
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