Dos diversos tipos de criaturas marítimas nativas da foz do Tejo, hoje os Cacilheiros são seguramente os mais irrequietos, sempre em rotas de fuga de uma para a outra margem.
Na imagem, registada a 5 de Maio de 2017 a jusante do Cais do Sodré, na antiga Ribeira Nova, vêm-se dois Cacilheiros em flagrante delito de mobilidade entre margens, o CAMPOLIDE e o DAFUNDO, que têm duas particularidades a assinalar: são ambos nascidos na Figueira da Foz, nos estaleiros da Foznave, e ambos sobreviventes da série original de oito mais quatro "Cacilhenses", construídos para modernizar a frota da Transtejo e em simultâneo dar trabalho a estaleiros nacionais em Alverca, São Jacinto e Figueira, e entrados ao serviço em 1981-1984. Curiosamente nenhum dos três estaleiros construtores se mantém de portas abertas, pois não resistiram a infecção prolongada com o terrível vírus da DESMARITIMIZAÇÃO.
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