


Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo possibilitaram a construção de inúmeros navios para armadores portugueses, destinados à pesca, ao comércio e até à Armada.

Quase tudo desapareceu, mas felizmente VIANA conserva um apego activo ao mar. Os Estaleiros estão de boa saúde e recomendam-se, o porto desenvolve a sua actividade marítima mesmo no coração da cidade, na foz do rio Lima. E nem a memória foi esquecida, pois por iniciativa local um dos ícones da história marítima portuguesa do século XX - o famoso Navio-Hospital GIL EANNES - foi resgatado da sucata e preservado como navio-museu, propriedade da Fundação Gil Eannes.![]()

O GIL EANNES pode ser visitado em Viana do Castelo. O navio voltou a mostrar a sua dignidade inicial após trabalhos de recuperação em 1998, e serve de museu, centro de exposições e pousada da Juventude. Está projectada a construção de um Museu do Mar nos terrenos adjacentes ao navio, mas para já o GIL EANNES vale por si. Este testemunho ilustre de um passado em que até tínhamos navios, tem portaló aberto na Doca Comercial de Viana.
O seu restauro não está terminado, mas o navio foi salvo, o que é raro em Portugal, e cumpre uma nova função cultural. Construído em Viana em 1952-1955, o GIL EANNES permanece o orgulho dos Vianenses. E aguarda a sua visita. Indispensável.
O seu restauro não está terminado, mas o navio foi salvo, o que é raro em Portugal, e cumpre uma nova função cultural. Construído em Viana em 1952-1955, o GIL EANNES permanece o orgulho dos Vianenses. E aguarda a sua visita. Indispensável.
Este texto foi publicado inicialmente há dez anos e re-editado agora. O GIL EANNES ainda está em Viana e continua a ser visitável, embora sem a pousada. O casco do SANTA MARIA MANUELA deu lugar ao belo navio de treino de mar que desde 2010 nos enche a todos de felicidade. Os estaleiros de Viana quase morreram e estão de novo activos sob a gestão de uma nova empresa. E o Blogue dos Navios e do Mar continua aqui, atento e interessado.
Texto e fotos de Luís Miguel Correia - 2006 -2016
Texto e fotos de Luís Miguel Correia - 2006 -2016